São Paulo, Quinta-feira, 27 de Maio de 1999
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FRASES

"O governo tem a dizer que a matéria não é nova e não traz fatos efetivamente novos. É como se fosse um café requentado."
Pimenta da Veiga, ministro das Comunicações, ao comentar anteontem a reportagem da Folha com novos trechos dos diálogos captados por grampo no BNDES

"Ele (FHC) não autorizou (o uso do seu nome) em nenhum instante. Essa é a interpretação que tendenciosamente se quer dar. Em nenhum momento o presidente autorizou que seu nome fosse usado nesse episódio. E, como de regra, não autoriza ninguém a usar o seu nome."
(Idem, sobre a participação de FHC nas negociações com a Previ)

"O presidente não vai se lembrar do que foi dito há cinco meses. O sentido dos telefonemas que o presidente recebeu era o de prestar informações genéricas sobre o processo de privatização."
(Idem, sobre o diálogo com André Lara Resende)

"Vírgulas e acentos não interessam nesse processo. Não posso interpretar essa ou aquela palavra. O que se deve fazer é compreender o sentido da privatização. O que se pode elogiar ou criticar é o resultado. Ficar no sentido dessa ou daquela palavra é criar embaraços."
(Idem, sobre os diálogos publicados pela Folha)

"O que me parece sem sentido é examinar essa ou aquela palavra, perdendo de vista o conjunto de ação do governo. Foi uma privatização realizada com amplo sucesso. Querer examinar essa ou aquela palavra não é coisa que interesse ao país. Elas (as palavras dos diálogos) não têm nenhuma importância."
(Idem)

"A análise de qualquer texto é subjetiva. Não vou interpretar textos, não vou fazer uma exegese dos textos. Entre três pessoas, não há duas que tenham a mesma interpretação."
(Idem)

"Como é que vou desmentir um fato que não tem comprovação? Se você acusa alguém, você tem que provar. Eu disse que não há provas. Tragam as provas, e sobre elas nós falaremos. Se não há provas, a matéria é sensacionalista."
(Idem, sobre a veracidade dos trechos publicados pela Folha)


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