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AT&T e British Telecom anunciam união
da Reportagem Local
As gigantes das telecomunicações AT&T, norte-americana, e
British Telecom, inglesa, anunciaram ontem a decisão de unir suas
operações internacionais.
Ambas permanecem como empresas independentes, mas fora de
seus países de origem passarão a
atuar como uma única companhia.
A joint venture, como é chamado esse tipo de associação, originará uma empresa com receita superior a US$ 10 bilhões no primeiro ano de funcionamento e que
deverá crescer cerca de 15% ao
ano, segundo cálculos publicados
em um comunicado oficial.
A expectativa é que a empresa,
que receberá novo nome ainda
não definido, lucre US$ 1 bilhão
no primeiro ano e, a partir daí,
apresente crescimento de 15% a
20% ao ano em seus resultados.
Segundo o comunicado oficial,
AT&T e BT pretendem, por meio
da nova companhia, tornar-se
"líderes incontestáveis do mercado global de serviços de comunicações".
A união inclui ativos e operações
internacionais das duas companhias, incluindo as redes, o tráfego internacional e os produtos para clientes.
AT&T e BT também anunciaram
o investimento de US$ 1 bilhão,
divididos igualmente entre as duas
empresas. Os recursos serão injetados em negócios nos Estados
Unidos, envolvendo alta tecnologia e mercados emergentes de telecomunicações.
"A criação desta nova empresa
será uma excelente notícia para
nossos clientes. Ao posicionarmo-nos à frente da era da informação global, maximizaremos as
oportunidades de aumentar nossa
receita e melhorar os lucros de
nossos acionistas", disse o presidente da BT, Iain Vallance.
O presidente da AT&T, John Zeglis, afirmou que "a fusão de nossos ativos internacionais permitirá
que AT&T e BT entreguem de forma única os serviços globais que
nossos clientes multinacionais necessitam".
A nova companhia será autônoma e terá presidente e equipe de
administração próprios. Iain Vallance, da BT, será o primeiro presidente da empresa criada.
Com sede nos Estados Unidos, a
companhia empregará cerca de
5.000 pessoas no mundo. O comunicado oficial afirma que não estão previstas demissões "significativas".
A estimativa dos novos sócios é
que o processo de aprovação da
operação pelas autoridades norte-americanas e européias leve
cerca de 12 meses.
No ano passado, a British Telecom tentou fazer uma fusão com a
também norte-americana MCI, no
valor de US$ 24 bilhões, que não
foi adiante.
Com agências internacionais
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