São Paulo, segunda, 27 de julho de 1998

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Parte do Estado vai continuar sem celular digital

da Sucursal do Rio

O contrato que está sendo assinado hoje entre Telesp, Motorola e Lucent cobre apenas parte do interior. Em cidades grandes, como São José dos Campos, Taubaté, Lorena, Guaratinguetá, Guarujá e Santos, a empresa deixou a decisão para o futuro controlador.
A rede celular da Telesp é uma "colcha de retalhos", com vários fornecedores diferentes.
No Vale do Paraíba, por exemplos, os equipamentos analógicos que lá existem foram fornecidos pela Alcatel, que não dispõe de equipamentos digitais com a tecnologia CDMA. O mesmo acontece com a região de Santos e Guarujá, onde estão equipamentos da Ericsson, que igualmente não fornece sistema CDMA.
A direção da Telesp diz que só está comprando sistemas digitais para os locais onde a rede atual pode evoluir para o CDMA. Os da Ericsson e da Alcatel, segundo a empresa, são compatíveis com a outra tecnologia digital, o CDMA.
Questionada sobre a razão de assinar os contratos a apenas dois dias da privatização, a empresa sustenta que precisa da tecnologia digital para concorrer com a banda B, que entrará em funcionamento no interior do Estado no terceiro trimestre. A direção da Motorola diz que já está produzindo os equipamentos para a Telesp e que começará a instalação logo após assinar o contrato.



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