São Paulo, sábado, 27 de agosto de 2005

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CASO WALDOMIRO

Ação pública pede punição para envolvidos

DA SUCURSAL DO RIO

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro entrou ontem com ação civil pública, com acusação de improbidade administrativa, contra o ex-presidente da Loterj (loteria do Rio) Waldomiro Diniz e o empresário de jogos Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Waldomiro Diniz foi assessor de José Dirceu na Casa Civil até que pedisse demissão em razão do escândalo provocado pela divulgação de fita em que negociava propina com Cachoeira.
A ação, protocolada na 8ª Vara de Fazenda Pública, pede que eles sejam punidos com as sanções do artigo 12 da Lei de Improbidade Administrativa que são o ressarcimento integral do dano; perda da função pública; suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos; pagamento de multa de até cem vezes o valor da remuneração recebida e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, por três anos.
Em 2003, foi divulgada gravação em que os dois negociaram manipulação de concorrência pública da Loterj, em troca de contribuição para campanhas eleitorais e pagamento de comissão.


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