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CASO WALDOMIRO
Ação pública
pede punição
para envolvidos
DA SUCURSAL DO RIO
O Ministério Público do Estado
do Rio de Janeiro entrou ontem
com ação civil pública, com acusação de improbidade administrativa, contra o ex-presidente da
Loterj (loteria do Rio) Waldomiro
Diniz e o empresário de jogos
Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Waldomiro Diniz foi assessor
de José Dirceu na Casa Civil até
que pedisse demissão em razão
do escândalo provocado pela divulgação de fita em que negociava
propina com Cachoeira.
A ação, protocolada na 8ª Vara
de Fazenda Pública, pede que eles
sejam punidos com as sanções do
artigo 12 da Lei de Improbidade
Administrativa que são o ressarcimento integral do dano; perda da
função pública; suspensão dos direitos políticos de três a cinco
anos; pagamento de multa de até
cem vezes o valor da remuneração recebida e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, por três anos.
Em 2003, foi divulgada gravação
em que os dois negociaram manipulação de concorrência pública
da Loterj, em troca de contribuição para campanhas eleitorais e
pagamento de comissão.
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