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DATAFOLHA
Maluf, Alckmin e Tuma estão empatados com 13% cada, e Erundina tem 10%;
Marta oscila para baixo, mas segue em primeiro lugar, agora com 33% das intenções de voto
Continua embolado 2º lugar em S. Paulo
DA REDAÇÃO
Três candidatos estão agora numericamente empatados na disputa por uma vaga no segundo
turno em São Paulo, indica pesquisa Datafolha concluída ontem.
Apesar disso, persiste ainda o empate quádruplo na vice-liderança
da corrida eleitoral paulistana.
Paulo Maluf (PPB), Geraldo
Alckmin (PSDB) e Romeu Tuma
(PFL) estão agora, cada um, com
13% das intenções de voto.
O tucano foi o único a apresentar crescimento em relação ao levantamento concluído na última
sexta-feira -ele ganhou três pontos percentuais no período. Maluf
oscilou um ponto para cima. Tuma se manteve estável.
Luiza Erundina (PSB) oscilou
dois pontos para baixo e aparece
agora com 10%. Ela continua tecnicamente empatada com os outros rivais devido à margem de erro da pesquisa, que, neste levantamento, é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Na pesquisa concluída ontem foram entrevistadas 2.106 pessoas.
Considerando a margem de erro, Tuma, Maluf e Alckmin estão
empatados na faixa que vai de
11% a 15% das intenções de voto.
Já Erundina aparece no intervalo
entre 8% e 12%.
Marta Suplicy (PT) oscilou dois
pontos para baixo e aparece agora
com 33%, ainda na liderança. Levando em conta a margem de erro, a petista está na faixa que vai
de 31% a 35%.
Dos microcandidatos, Enéas
Carneiro (Prona) é o que vai melhor: continua com 2% das intenções de voto. A seguir vêm Fernando Collor (PRTB), Marcos
Cintra (PL) e José de Abreu
(PTN), com 1% cada um. Os demais nem sequer atingiram 1%.
A pesquisa Datafolha foi concluída antes da decisão do Tribunal Superior Eleitoral que cassou
a candidatura de Collor por 4 votos a 2 (leia texto na pág. A7).
Votos válidos
É a primeira vez que acontece
um tríplice empate numérico desde 25 de abril. Essa situação é desfeita quando são analisados os votos válidos -isto é, são excluídos
os indecisos e as declarações de
voto em branco ou nulo.
Nesse caso, Maluf e Alckmin ficam empatados -ambos contam
com 15%. Devido aos critérios de
arredondamento, Tuma está com
14%. Erundina fica com 12%.
Marta passa a contar com 38%.
Na disputa pelo segundo turno,
Maluf e Tuma poderiam ser beneficiados por um detalhe: o conhecimento do número por seus eleitores. De acordo com o Datafolha,
73% dos eleitores de Maluf conhecem seu número (11). No caso
de Tuma, 68% declaram corretamente seu número (25) -no último levantamento, apenas 49%
dos eleitores do pefelista respondiam corretamente à questão.
O conhecimento do número é
fundamento nesta eleição, que será realizada totalmente por meio
de urnas eletrônicas. O eleitor que
desconhece o número de seu candidato pode acabar anulando o
voto ou votando em um candidato que não escolheu.
É o que pode acontecer, por
exemplo, com Erundina. Menos
da metade (47%) dos atuais eleitores da candidata do PSB acertam seu número (40). Outros 19%
dos eleitores da ex-prefeita citam
números errados.
No caso de Alckmin (número
45), 59% dos eleitores do tucano
acertam o número. Entre os eleitores de Marta, 75% declaram
corretamente o número (13).
Segundo turno
Nas quatro simulações de segundo turno feitas pelo Datafolha, Marta continua vencendo em
todas. Ela obteria hoje maior vantagem contra Maluf, vencendo
por 61% a 25% -36 pontos.
Contra Erundina, o resultado
seria 57% a 24%, com 33 pontos
de vantagem para a candidata do
PT. No caso de Alckmin, Marta
venceria por 56% a 29% -diferença de 27 pontos. Contra Tuma, seria 54% a 35% para a petista, vantagem de 19 pontos.
Em três casos, porém, Marta teria hoje vantagem menor do que
na última sexta. A simulação feita
no dia 22 indicou que venceria
Maluf por 40 pontos de vantagem. Contra Alckmin e Tuma, a
vantagem seria de 34 e 25 pontos,
respectivamente. Na sexta, Marta
"vencia" Erundina por 29 pontos.
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