São Paulo, sexta-feira, 27 de setembro de 2002

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Para Serra, carteira assinada e emprego diferem

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de ter adotado a carteira de trabalho como símbolo principal de sua campanha presidencial, o candidato José Serra (PSDB) também tergiversa quando solicitado a responder se os 8 milhões de empregos que promete criar nos quatro anos de mandato seriam formais ou não.
"Carteira assinada é uma coisa. Emprego é outra. Temos que convergir as duas coisas", declarou Serra recentemente.
Em seu marketing televisivo, o tucano tem se colocado como o único "que sabe fazer" ao defender propostas de geração de empregos. "Sei como desatar o nó que impede o crescimento", tem dito o tucano.
Para o economista petista Antônio Prado, o tucano não tem "autoridade política" para falar em criação de empregos.
"Serra não tem credibilidade para falar de emprego. Em sua passagem pelo Ministério do Planejamento [95-96], a taxa de desemprego elevou-se rapidamente, como mostram estatísticas de diversos institutos. Já Lula e o PT têm um histórico de defesa do emprego e do salário", declara Prado.


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