São Paulo, quarta-feira, 27 de outubro de 2004

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Militares da reserva condenam retratação

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A retratação do comando do Exército pela nota oficial que defendia as ações repressivas da ditadura militar (1964-1985) causou uma onda de descontentamento em alguns setores militares. O comandante do Exército, general Francisco Roberto Albuquerque, tem sido o principal alvo.
Anteontem, em nota, o presidente do Clube da Aeronáutica, tenente-brigadeiro da reserva Ivan Frota, lamentou o recuo. No texto, à disposição no site do clube na internet, Frota diz que "com a emissão da primeira nota pelo Centro de Comunicação Social do Exército, pensamos que, finalmente, uma autoridade credenciada tivesse, corajosamente e com desprendimento, elevado a voz para defender o brio ferido dos militares. O brigadeiro diz que "há um limite para tudo" e que "a instituição enfraquecida torna-se inútil".
Não é apenas a nota do Clube da Aeronáutica que critica o recuo do Exército. Segundo a Folha apurou, há duas correntes de e-mails sendo trocados entre coronéis da reserva da Força. Há criticas ao Comando do Exército, alegando que não deveria ter ocorrido nenhum tipo de retratação pois a repressão foi necessária.


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