São Paulo, sábado, 27 de dezembro de 2008

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Comissão discutirá com a PF combate ao contrabando

DA AGÊNCIA FOLHA

O chefe do laboratório da Cnen (Comissão Nacional de Energia Nuclear) em Poços de Caldas (MG), Antônio Luís Quinelato, afirma que a comissão não possui um procedimento estabelecido para atuar no combate ao contrabando de minerais radioativos.
Quinelato afirma que a demanda da Cnen em atuar em conjunto com a Polícia Federal é nova. De acordo com ele, a diretoria do órgão discutirá como será a participação da comissão, pois não está nas suas atribuições a fiscalização da mineração ilegal.
Quinelato diz que é insustentável a política de ir buscar no Amapá a torianita toda vez em que ocorrerem apreensões. Ele afirma que as operações demandam a solicitação de avião da FAB (Força Aérea Brasileira) e o envio de pessoal técnico para o Estado.

Depósito no Amapá
O chefe do laboratório diz que uma provável solução é a construção de um depósito no Amapá para receber a torianita, mas o assunto ainda não foi discutido pelo órgão. Quando o material atingisse grande quantidade, a Cnen o levaria para uma de suas unidades.
A Cnen também enfrenta resistência em Poços de Caldas para receber o minério. A ida da torianita do Amapá para a cidade foi alvo de protestos na Câmara Municipal da cidade e reportagens na imprensa local.
Sobre eventuais riscos à saúde humana decorrente da exposição à torianita, alegados pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental do Amapá, a Cnen diz que o nível de radioatividade do minério na natureza é baixo, mas passa do nível seguro quando acumulado em grandes quantidades sem o armazenamento adequado. (PS e BC)


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