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Procuradoria do Rio descarta
a quebra de sigilo de general
da Sucursal do Rio
A Procuradoria da República no
Rio negou formalmente que tenha
havido escuta telefônica, para fins
de investigação, em telefones do
chefe do Gabinete Militar da Presidência da República, general Alberto Cardoso e na própria sede da
Abin (Agência Brasileira de Inteligência) na capital fluminense.
A procuradora Silvana Batini
não quis confirmar se outras pessoas haviam tido seus telefones
grampeados, alegando segredo de
Justiça.
Segundo a procuradora, o inquérito sobre o grampo no BNDES foi
tornado público apenas parcialmente, permanecendo sob segredo "tudo que afeta a proteção
constitucional da intimidade".
Entre as informações do inquérito que foram abertas ao público há
uma contradição entre o que foi
dito por Almeida e pelo general
Cardoso a respeito de como a Abin
foi informada das gravações.
O general Cardoso disse em seu
depoimento que, em agosto do
ano passado, durante viagem ao
Rio, ouviu de Almeida que circulavam boatos sobre gravações, com
uso de grampo, relacionadas com
a privatização do Sistema Telebrás
e que envolveriam o presidente da
República.
Já Almeida afirmou ter dito a
Cardoso que um subordinado seu
contara sobre a existência de um
"material comprometedor" sobre
o presidente, sem detalhar que tipo
de material era esse.
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