São Paulo, Sexta-feira, 28 de Maio de 1999
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Procuradoria do Rio descarta a quebra de sigilo de general

da Sucursal do Rio

A Procuradoria da República no Rio negou formalmente que tenha havido escuta telefônica, para fins de investigação, em telefones do chefe do Gabinete Militar da Presidência da República, general Alberto Cardoso e na própria sede da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) na capital fluminense.
A procuradora Silvana Batini não quis confirmar se outras pessoas haviam tido seus telefones grampeados, alegando segredo de Justiça.
Segundo a procuradora, o inquérito sobre o grampo no BNDES foi tornado público apenas parcialmente, permanecendo sob segredo "tudo que afeta a proteção constitucional da intimidade".
Entre as informações do inquérito que foram abertas ao público há uma contradição entre o que foi dito por Almeida e pelo general Cardoso a respeito de como a Abin foi informada das gravações.
O general Cardoso disse em seu depoimento que, em agosto do ano passado, durante viagem ao Rio, ouviu de Almeida que circulavam boatos sobre gravações, com uso de grampo, relacionadas com a privatização do Sistema Telebrás e que envolveriam o presidente da República.
Já Almeida afirmou ter dito a Cardoso que um subordinado seu contara sobre a existência de um "material comprometedor" sobre o presidente, sem detalhar que tipo de material era esse.


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