São Paulo, quinta-feira, 28 de junho de 2001

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Ciro define aliança com o PTB como uma relação "simbiótica"

DA REPORTAGEM LOCAL

O pré-candidato à Presidência da República pelo PPS, Ciro Gomes, justificou ontem a aliança de seu partido com o PTB, definindo a relação entre os dois como simbiótica: "um colabora com o outro". "Eles me dão a desinterdição a essa censura ao direito, que serviria para me calar a boca, com a perspectiva de se livrarem na prática da pecha de fisiológicos", afirmou o presidenciável, durante o programa de televisão "Em Questão", da TV Gazeta.
A aliança firmada entre Ciro Gomes e os petebistas há 12 dias dá cerca de sete minutos a mais de tempo de televisão ao PPS nas eleições de 2002.
Entretanto, o PPS vem sendo criticado pelo fato de petebistas, como o deputado federal Roberto Jefferson (RJ), terem sido da tropa de choque do ex-presidente Fernando Collor, durante o processo de impeachment. "Ninguém pode acusar alguém de corrupção por ter defendido o outro. Isso não é política."
Ciro Gomes ainda defendeu o PTB, dizendo que apoiá-lo é "empreitada de alto risco". "Candidato sem cargo, sem dinheiro."
Sobre a última pesquisa divulgada pela CNT (Confederação Nacional dos Transportes), que mostra que o governador de Minas Gerais, Itamar Franco, ultrapassou-o nas intenções de voto, limitou-se a dizer: "E um fato de momento". Itamar, de 13,6% em maio, passa a 16,5% em junho. Ciro oscilou de 14,4% para 13,2%.


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