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Ciro define aliança com o PTB
como uma relação "simbiótica"
DA REPORTAGEM LOCAL
O pré-candidato à Presidência
da República pelo PPS, Ciro Gomes, justificou ontem a aliança de
seu partido com o PTB, definindo
a relação entre os dois como simbiótica: "um colabora com o outro". "Eles me dão a desinterdição
a essa censura ao direito, que serviria para me calar a boca, com a
perspectiva de se livrarem na prática da pecha de fisiológicos", afirmou o presidenciável, durante o
programa de televisão "Em Questão", da TV Gazeta.
A aliança firmada entre Ciro
Gomes e os petebistas há 12 dias
dá cerca de sete minutos a mais de
tempo de televisão ao PPS nas
eleições de 2002.
Entretanto, o PPS vem sendo
criticado pelo fato de petebistas,
como o deputado federal Roberto
Jefferson (RJ), terem sido da tropa
de choque do ex-presidente Fernando Collor, durante o processo
de impeachment. "Ninguém pode acusar alguém de corrupção
por ter defendido o outro. Isso
não é política."
Ciro Gomes ainda defendeu o
PTB, dizendo que apoiá-lo é "empreitada de alto risco". "Candidato sem cargo, sem dinheiro."
Sobre a última pesquisa divulgada pela CNT (Confederação
Nacional dos Transportes), que
mostra que o governador de Minas Gerais, Itamar Franco, ultrapassou-o nas intenções de voto, limitou-se a dizer: "E um fato de
momento". Itamar, de 13,6% em
maio, passa a 16,5% em junho. Ciro oscilou de 14,4% para 13,2%.
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