DA AGÊNCIA FOLHA,

EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

O secretário de Justiça de São Paulo, Edson Vismona, disse ontem que ações como os saques registrados no Pontal do Paranapanema serão ""coibidos energicamente".
""Não há motivo para esse tipo de ação. Não vamos tolerar isso", afirmou o secretário.
Ele disse que uma eventual invasão do acampamento não resultaria em confronto com os sem-terra, por confiar na ""experiência da polícia".
""A polícia tem uma larga experiência em intervenção em conflitos sociais. Sempre agiu com absoluta tranquilidade e equilíbrio", disse.
Segundo o secretário, toda ordem judicial, como a de ontem, que autorizava os policiais a entrarem no acampamento para buscar os produtos do roubo, será cumprida.
Vismona atribuiu ao Judiciário a demora em assentar famílias sem-terra em áreas obtidas em acordos com fazendeiros.
No final do ano passado e início deste, o governo conseguiu arrecadar 17 mil hectares de terra, resultado de acordos com 13 fazendeiros no Pontal do Paranapanema. A área é suficiente para assentar 730 famílias. Segundo o secretário, os assentamentos não foram realizados ainda porque o Judiciário decidiu fazer avaliações de questões formais. (EZ)


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