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Alencar teme fim de agências
da Sucursal do Rio
O governador do Rio, Marcello
Alencar, disse ontem que quer discutir com o Itaú a permanência de
agências deficitárias do Banerj,
ameaçadas de fechamento, em cidades em que atua sozinho.
Alencar disse que o fim das representações do Banerj nesses municípios pode trazer impactos econômicos e sociais negativos.
"É bom que essas cidades se vejam asseguradas da presença de
um banco, mesmo que o prefeito e
o Estado tenham que compor, via
convênios, a manutenção de serviços, de forma a justificar a existência dessas agências", disse.
Das 166 agências do Banerj no
Estado (há outras 27 fora do Rio),
12 ficam em cidades pequenas e
não enfrentam a concorrência de
outra instituição. Seu fechamento
deixaria os municípios sem banco.
Essas agências ficam em Mangaratiba, Engenheiro Paulo de Frontin, Rio das Flores, Laje do Muriaé,
Quissamã, Varre-Sai, São José do
Vale do Rio Preto, Aperibé, Duas
Barras, São Sebastião do Alto, Sumidouro e Trajano de Moraes.
O governador disse que as especulações sobre as demissões no
Banerj após a privatização constituem "um cultivo de todos os aspectos negativos" em fatos que deveriam ser anunciados como auspiciosos. Olavo Bueno, vice-presidente sênior do Itaú, já admitiu a
possibilidade de demissões.
"Eu não acredito que o Itaú vá
controlar essas agências todas do
nosso banco com o espírito de demissão", afirmou Alencar.
(WILSON TOSTA)
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