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BC vai 'terceirizar' Banespa
da Sucursal do Rio
O presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, disse ontem que espera que até o fim de 1997 comece no Banespa o regime de gestão terceirizada que precederá a privatização do banco, prevista para 1998.
O sistema é idêntico ao que foi aplicado no Banerj, banco estadual passado em 1996 à administração do Banco Bozano, Simonsen, que o preparou para a privatização. O Banerj foi vendido anteontem ao Itaú por R$ 311,1 milhões.
Segundo Loyola, a passagem do Banespa para a gestão de uma instituição particular antes da privatização está prevista em acordo entre o Estado de São Paulo e o Tesouro. O acerto será examinado pelo Senado.
"Esperamos que isso ocorra o mais rápido possível", afirmou Loyola. Ele explicou que o início da gestão terceirizada depende da votação no Senado.
A privatização do Banespa, porém, não deverá repetir a do Banerj em todos os detalhes. "A separação entre o 'banco ruim' e o 'banco bom' foi necessária no caso do Banerj, mas não se pode dizer que será necessária no caso do Banespa", afirmou. "Provavelmente não será necessária." Loyola se referia à divisão do antigo Banerj em dois, que foi feita para facilitar a privatização.
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