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Bradesco vai
investir no RJ
JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA
editor do Painel S/A
O Bradesco já definiu sua
resposta à compra pelo Itaú
do Banerj. O banco vai abrir
20 novas agências no Rio
até o final do ano.
"A rede do Bradesco no
Rio está muito defasada. É a
quinta entre os bancos de
varejo", afirma Lázaro de
Mello Brandão, presidente
do Bradesco.
Brandão diz que o banco
tinha interesse na compra
do Banerj, mas foi se "desestimulando com o andamento do processo de privatização". Por isso, não
restou outra alternativa que
não a de expandir sua rede
própria. O banco vai continuar abrindo agências, especialmente nos mercados
paulista e fluminense.
Para Brandão, é certo que
vai aumentar a concorrência no setor. 'Vamos afiar
ainda mais as garras para
enfrentar a concorrência.
Até porque não temos outra alternativa."
A velocidade de aumento
da concorrência, porém,
dependerá do tempo de
ajuste do antigo Banerj, já
sob a direção do Itaú, e
também do tempo de adaptação ao mercado brasileiro
do HSBC, que comprou o
Bamerindus, e de outros
bancos estrangeiros que estão entrando no mercado,
caso do Santander.
Para Brandão, o HSBC
Bamerindus já está mais
agressivo no mercado de
atacado (grande clientes e
quantias), mas ainda continua um trabalho de rotina
no mercado de varejo.
"Afiar as garras" significa, para Brandão, investir
em tecnologia -como o
banco via Internet-, em
serviços e na de concessão
de crédito, "que precisa ser
desburocratizado".
Brandão exemplificou a
desburocratização do crédito com o convênio assinado pelo banco com as
concessionárias de veículos
-que agiliza o processo
usando o sistema de "credit score" (um modelo que
serve para medir o potencial de inadimplência).
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