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OUTRO LADO
Ex-prefeito diz não temer nova quebra de sigilos
DA REPORTAGEM LOCAL
O ex-prefeito Paulo Maluf
(PPB) diz não temer a nova
quebra de sigilos fiscal, bancário e telefônico, determinada
ontem pela Justiça. Por intermédio de seus advogados, Maluf limitou-se a reafirmar que
"estão preparando um novo
exame de DNA".
O ex-prefeito referiu-se ao
exame para investigação de paternidade a que se submeteu
em 1999, quando foi acusado
por Silvana Rocha, filha de um
ex-correligionário do pepebista, de ser o pai da sua filha, a
menor P.S.E.R.O., então com 9
anos. O teste deu negativo.
Os advogados de Maluf confirmaram sua presença no terceiro depoimento à CPI municipal da Dívida Pública, marcado para o dia 10 de setembro.
Em campanha pelo governo
do Estado de São Paulo, Maluf
tem atribuído à liderança nas
pesquisas de intenção de voto
as acusações de que teria abastecido contas em paraísos fiscais com dinheiro originário do
superfaturamento de obras
viárias e de que teria emitido
precatórios irregularmente.
O ex-prefeito aparece como
primeiro colocado na última
pesquisa Datafolha de intenção
de votos para o governo paulista, com até 29% da preferência
do eleitorado.
Empreiteira
A construtora Mendes Júnior
negou, por intermédio de sua
assessoria de imprensa, irregularidades na planilha de preços
apresentada à Emurb (Empresa Municipal de Urbanização)
para efeito de cálculo do indexador fator K, que reajustava os
contratos das obras viárias
além da inflação.
"Não há nada que não esteja
de acordo com os preços de
mercado", afirmou. Na edição
de domingo, a Folha divulgou
planilhas da Emurb em que o
preço do caminhão F-11.000 zero-quilômetro é 83% maior do
que o valor de mercado, em junho de 1995.
A manipulação gerou um
prejuízo de R$ 73,6 milhões aos
cofres da Prefeitura de São
Paulo. Em consórcio com a
OAS, a Mendes Júnior foi a responsável pela construção da
avenida Água Espraiada.
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