Leia a seguir íntegra da resposta da assessoria do candidato Paulo Maluf (PPB):  

"Esse estudo, feito por entidades subordinadas ao governo do Estado, é de origem suspeita.
O estudo ignora que, na administração de Paulo Maluf, 10% do Orçamento do município foi destinado à saúde (segundo o instituto Datafolha, no término da administração de Paulo Maluf, 90% dos moradores de São Paulo aprovavam o atendimento médico à população); que a questão habitacional, através do Projeto Cingapura, ganhou reconhecimento internacional pela sua importância.
O estudo ignora ainda, já que se atém a obras viárias, a enorme importância da avenida Jacu-Pêssego (16 quilômetros de extensão, quatro pistas em cada mão de direção) para o desenvolvimento da zona leste da cidade.
Ignora também o projeto Leve Leite, implantado para assegurar em 90% o comparecimento às aulas dos alunos das escolas municipais.
A entrevista do cientista político Eduardo Marques, ouvido pela Folha a propósito do estudo, é bastante emblemática sobre o enfoque apenas político desse estudo, pois nenhum técnico que se dê ao respeito usa expressões como "jeitão de fazer política", "forma de fazer política que caracteriza governos de direita", contratos genericamente rotulados "como altamente aditados" (sem apresentar nenhuma prova disso), "vencidos muitas vezes sem licitação" (também não apresentando provas das afirmações que faz).
A maior parte das obras viárias da administração de Paulo Maluf foi feita usando licitações que o prefeito Jânio Quadros mandou fazer em seu governo e com preços renegociados depois pela prefeita Luiza Erundina, que, no entanto, não as executou.
O fato de algumas dessas obras, não todas, estarem na região sudoeste da cidade é por que ali, queira o sr. Eduardo Marques ou não, estão os principais problemas viários de São Paulo, provocados pela enorme concentração de tráfego de veículos naquela área.
Tanto que não foi Paulo Maluf que escolheu onde aquelas obras seriam feitas e sim o prefeito Jânio Quadros, que governou a cidade de 1986 a 1988, o que significa que já naquele tempo a questão viária naquela região de São Paulo era grave.
Além disso, não se pode julgar o trabalho da administração de uma cidade apenas pelos gastos de uma secretaria, pois isso apenas deixa muito claro o propósito político com que esse arremedo de levantamento foi feito."

Adilson Laranjeira
Assessor de imprensa de Paulo Maluf



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