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Moradia é foco em área urbana
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O déficit habitacional do país,
hoje cerca de 7,2 milhões de moradias, e as oscilações em torno de
emprego e renda tendem a desencadear um recrudescimento das
ações dos movimentos de sem-teto nas principais regiões metropolitanas, segundo avaliação do
Saei (Secretaria de Acompanhamento e Estudos Institucionais).
A preocupação federal cresce na
questão urbana, pois sabe que,
além dos sem-teto, existe uma
concentração de outros barris de
pólvora, como as crises salariais e
estruturais das polícias e o aumento nos embates entre traficantes de drogas. A Saei é considerada o "gabinete de crises".
O governo monitora alguns
grupos de sem-teto sem ter uma
posição muito clara sobre o que
fazer para reduzir as invasões de
prédios. Na avaliação dos órgãos
de inteligência, o número de sem-teto tende a diminuir, caso se confirme o crescimento econômico e
a geração de postos de trabalho.
Também é visto como paliativo
a ampliação do Bolsa-Família, em
especial nas periferias das grandes
cidades, como forma de evitar o
surgimento de "novos sem-teto".
(ID E EDS)
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