São Paulo, domingo, 28 de novembro de 2004

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Moradia é foco em área urbana

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O déficit habitacional do país, hoje cerca de 7,2 milhões de moradias, e as oscilações em torno de emprego e renda tendem a desencadear um recrudescimento das ações dos movimentos de sem-teto nas principais regiões metropolitanas, segundo avaliação do Saei (Secretaria de Acompanhamento e Estudos Institucionais).
A preocupação federal cresce na questão urbana, pois sabe que, além dos sem-teto, existe uma concentração de outros barris de pólvora, como as crises salariais e estruturais das polícias e o aumento nos embates entre traficantes de drogas. A Saei é considerada o "gabinete de crises".
O governo monitora alguns grupos de sem-teto sem ter uma posição muito clara sobre o que fazer para reduzir as invasões de prédios. Na avaliação dos órgãos de inteligência, o número de sem-teto tende a diminuir, caso se confirme o crescimento econômico e a geração de postos de trabalho.
Também é visto como paliativo a ampliação do Bolsa-Família, em especial nas periferias das grandes cidades, como forma de evitar o surgimento de "novos sem-teto". (ID E EDS)


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