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Comércio do MA quer piso de US$ 100
EDUARDO DE OLIVEIRA
da Agência Folha
O aumento do piso salarial para
o equivalente a US$ 100 (R$ 174,
de acordo com a cotação de ontem), anunciado pela governadora do Maranhão, Roseana Sarney
(PFL), agradou aos dirigentes das
federações de indústria e comércio do Estado.
O projeto fixando o novo valor
deve ser enviado até sexta-feira à
Assembléia Legislativa. O governo conta com o apoio de 34 dos 42
deputados estaduais, o que deve
assegurar uma vitória fácil a Roseana Sarney.
"A Federação (do Comércio)
não só apóia como agradece a iniciativa, que possibilitará o aumento do poder aquisitivo da
clientela e, consequentemente, o
faturamento do comércio", disse
José Arteiro da Silva, presidente
da entidade.
Ele informou que, desde novembro de 1998, o setor paga um
piso de R$ 177 à categoria, o que
anula, assim, qualquer impacto
sobre a folha salarial.
Na opinião do vice-presidente
da Fiema (Federação das Indústrias do Estado do Maranhão),
Luís Fernando Coimbra, a medida é "salutar para economia".
De acordo com o vice-presidente da Fiema, o aumento do piso
salarial não terá efeito negativo
sobre a folha das indústrias.
Um estudo do governo mostra
que 23 mil dos 92 mil servidores
públicos estaduais serão beneficiados pelo reajuste do mínimo.
Isso representará um complemento de R$ 700 mil à folha de
pagamento, que hoje é de aproximadamente R$ 57,7 milhões.
O governo afirma que o novo
mínimo elevará em um ponto
percentual o comprometimento
da receita com pagamentos, que
passaria de 58% para 59% -dentro, portanto, do que estipula a Lei
Camata, que limita em 60% os
gastos com a folha.
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