São Paulo, quarta-feira, 29 de março de 2000


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Comércio do MA quer piso de US$ 100

EDUARDO DE OLIVEIRA
da Agência Folha

O aumento do piso salarial para o equivalente a US$ 100 (R$ 174, de acordo com a cotação de ontem), anunciado pela governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL), agradou aos dirigentes das federações de indústria e comércio do Estado.
O projeto fixando o novo valor deve ser enviado até sexta-feira à Assembléia Legislativa. O governo conta com o apoio de 34 dos 42 deputados estaduais, o que deve assegurar uma vitória fácil a Roseana Sarney.
"A Federação (do Comércio) não só apóia como agradece a iniciativa, que possibilitará o aumento do poder aquisitivo da clientela e, consequentemente, o faturamento do comércio", disse José Arteiro da Silva, presidente da entidade.
Ele informou que, desde novembro de 1998, o setor paga um piso de R$ 177 à categoria, o que anula, assim, qualquer impacto sobre a folha salarial.
Na opinião do vice-presidente da Fiema (Federação das Indústrias do Estado do Maranhão), Luís Fernando Coimbra, a medida é "salutar para economia".
De acordo com o vice-presidente da Fiema, o aumento do piso salarial não terá efeito negativo sobre a folha das indústrias.
Um estudo do governo mostra que 23 mil dos 92 mil servidores públicos estaduais serão beneficiados pelo reajuste do mínimo. Isso representará um complemento de R$ 700 mil à folha de pagamento, que hoje é de aproximadamente R$ 57,7 milhões.
O governo afirma que o novo mínimo elevará em um ponto percentual o comprometimento da receita com pagamentos, que passaria de 58% para 59% -dentro, portanto, do que estipula a Lei Camata, que limita em 60% os gastos com a folha.


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