São Paulo, quinta-feira, 29 de março de 2001

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OUTRO LADO

Secretário diz que esquema "não ocorreu"

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE

O secretário estadual de Assistência Social, Cidadania e Trabalho, Agamenon Rodrigues do Prado, escalado pelo governo Zeca do PT para falar sobre o caso FAT, disse descartar a hipótese de que vereadores tenham recebido ajuda da verba pública durante suas campanhas.
"Isso não ocorreu", disse ele. Sua pasta é a responsável pela distribuição dos recursos repassados do FAT para o governo estadual. Ele também diz não acreditar que haja envolvimento de algum secretário no suposto esquema.
Prado afirmou que é interesse do Estado saber se houve ou não irregularidades no repasse. Segundo ele, o governador Zeca do PT quer a apuração das denúncias.
"Estamos acompanhando o inquérito, fornecendo informações ao Ministério Público Federal. Se houver culpados também queremos que haja punição", disse.
A superintendente da Agência Popular de Notícias, Sandra Recalde, cuja a irmã, Carmem Lúcia Recalde, é dona da Informe Publicidade, afirma que está ocorrendo perseguição política contra o governo petista.
Ela disse que o governo estadual não tem como controlar ou fiscalizar os gastos destinados às entidades.
Na entidade MNMMR, não havia nenhum responsável pela intervenção disponível para falar sobre o assunto. Nas duas outras ONGs citadas, os telefones não atendiam ontem.
A gráfica Fênix, citada como favorecida no suposto esquema, não existe no endereço declarado na Junta Comercial desde 1997. Seus proprietários não foram localizados ontem.


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