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FÓRUM SOCIAL MUNDIAL
Participantes lançam comitê de apoio ao evento em SP
Organizadores vão discutir a Alca
DA REPORTAGEM LOCAL
Após toda a movimentação que
marcou o 1º Fórum Social Mundial em janeiro, os participantes
do encontro de Porto Alegre saem
da obscuridade nesta semana para se organizarem em torno de
um assunto: a Alca (Área de Livre
Comércio das Américas, que deve
começar em 2005).
É esse pelo menos o tema de debate na inauguração do comitê de
apoio ao Fórum Social Mundial
em São Paulo, organizado pela
Attac (Ação pela Tributação das
Transações Financeiras e Apoio
aos Cidadãos).
O foco serão as movimentações
em torno da reunião da Alca em
Buenos Aires na primeira semana
de abril. Os participantes, entre
eles Bernard Cassen, diretor do
jornal "Le Monde Diplomatique",
levarão para Buenos Aires a idéia
de um plebiscito para decidir todas as questões que envolvem a
área de livre comércio.
"Buenos Aires será uma nova
Seattle (nos EUA, onde cerca de
50 mil pessoas protestaram contra conferência da OMC)", disse o
sociólogo Emir Sader.
O encontro aproveitará também para por em debate questões
sobre 2º Fórum Social Mundial,
que deve ser realizado em janeiro
de 2002, e, como nos moldes do
primeiro evento, nos mesmos
dias do Fórum de Davos (Suíça).
Neste ano, os últimos dias do
evento foram marcados pela discussão em torno do local onde se
realizaria o segundo fórum.
As oito entidades que formam o
fórum anti-Davos dividiram-se:
Porto Alegre deveria abrigar ou
não o encontro novamente?
Acabou prevalecendo a facção
que defendeu a existência de uma
única cidade, no caso Porto Alegre, por ser mais forte em um
contraponto a Davos.
Além de mobilização para o
próximo encontro e análise do
documentos produzidos em janeiro, atualmente a secretaria do
fórum foca suas atividades na divulgação de informações.
Entretanto, os quatro livros sobre os temas debatidos durante o
encontro, que deveriam ser publicados, ainda não foram editados.
Um vídeo que seria feito sobre o
evento não será mais produzido.
Com a criação do comitê de
apoio de São Paulo, serão seis comitês espalhados pelo país. No
mundo, já foram criados mais de
20 comitês em países que vão desde Bangladesh e Camarões à Bélgica e Suíça.
Lançamento do comitê de apoio ao
FSM em São Paulo, hoje, às 19h, na
rua General Jardim, 660
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