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CPI deve pedir denúncia de fiscais
DA SUCURSAL DO RIO
A CPI do "Propinoduto" deverá
pedir ao Ministério Público estadual que denuncie à Justiça o fiscal Rômulo Gonçalves e o lobista
Romeu Sufan, acusados de tentativa de extorsão à concessionária
de energia Light, em 1999.
Os dois e mais três executivos da
empresa, José Srur, Edézio Quintal e Elias Marinho, foram submetidos ontem a uma acareação de
pouco mais de três horas na CPI.
Por ser funcionário público,
Gonçalves poderá responder à
acusação de crime de concussão
(extorsão cometida por funcionário público), cuja pena é de 2 a 8
anos de prisão. Já Sufan poderá
ser investigado por crime de extorsão, com pena de 4 a 10 anos de
prisão. Eles negam as acusações.
Em 1999, o Ministério Público
estadual arquivou uma investigação sobre o caso -além de Gonçalves, foram investigados Carlos
Eduardo Pereira Ramos e Raul
Tardin, na época vinculados à
Inspetoria de Contribuintes de
Grande Porte da Secretaria da Fazenda. Depois que o escândalo
das supostas contas de fiscais na
Suíça veio a público, em janeiro, o
MP abriu novo inquérito.
Gonçalves e Ramos estão no
grupo de cinco fiscais estaduais e
seis auditores federais que seriam
titulares de contas ilegais na Suíça. Em fitas de vídeo, Sufan aparece pedindo US$ 3 milhões a Srur,
então assessor da presidência da
Light, em troca da anulação de
multas da companhia.
(MFM)
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