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São Paulo, terça-feira, 29 de abril de 2003

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Primeiro conflito foi durante o Colégio Eleitoral

DA REDAÇÃO

Os ex-deputados Bete Mendes, Aírton Soares (SP) e José Eudes (RJ) foram os primeiros na história do PT a ter problemas por discordar da orientação partidária. Eles foram pressionados a deixar o partido em 1985, por terem votado em Tancredo Neves no Colégio Eleitoral. O PT havia decidido não participar da votação.
Mendes e Soares foram para o PMDB; Eudes migrou para o PDT. Só Mendes obteve sucesso em sua carreira política futura. Foi reeleita em 1986, e só deixou a Câmara em 1991, quando não se reelegeu.
Aírton Soares tentou voltar à vida política diversas vezes, mas nunca mais foi eleito. Foi filiado ao PDT e ao PSDB, e participou da campanha eleitoral de Ciro Gomes em 1998.
José Eudes, também não se reelegeu em 1986. Passou ainda pelo PSB e pelo PSDB.
A deputada federal Luiza Erundina (PSB) também entrou em atrito com a direção partidária enquanto pertenceu ao PT. Quando era prefeita de São Paulo (1989-1992), teve problemas com a direção nacional do partido, então composta pelo grupo de José Dirceu e Lula.
Em fevereiro de 1993, assumiu a Secretaria da Administração Federal à revelia do PT, durante o governo Itamar Franco, e teve sua filiação suspensa pelo partido, que decidira não participar do governo. Embora tenha sido aceita de volta em junho do mesmo ano, a ex-prefeita acabou deixando o partido em setembro de 1997, transferindo-se para o PSB.


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