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`Testemunhas
mentiram'
e da Agência Folha
Depois de analisar os depoimentos das principais testemunhas sobre a morte de Paulo César Farias e
Suzana Marcolino, o legista George Sanguinetti afirmou que quatro
delas deveriam ser ouvidas novamente.
De acordo com ele, o deputado
Augusto Farias (PPB-AL), irmão
de PC, Zélia Maria Maciel, prima
de Suzana, e os seguranças Flávio
Almeida da Silva Júnior e Reinaldo
da Silva Lima mentiram.
"O inquérito trata mais de encobrir do que de esclarecer, e os Farias não querem novas investigações, não querem esclarecer o caso", disse.
O legista afirmou que os seguranças foram cúmplices do crime e
que Zélia caiu em contradição.
A família de PC evitou ontem fazer comentários sobre as declarações. O deputado não retornou as
ligações da Agência Folha.
O delegado Cícero Torres, responsável pelo inquérito que apurou as mortes afirmou que mantém sua tese de crime passional.
``Ele continua com suposições.
A investigação foi acompanhada
pela Polícia Federal e pelo Ministério Público federal e estadual.''
O juiz do caso, Alberto Correa,
afirmou que em dois dias o laudo
entregue ontem por Sanguinetti
no Fórum de Maceió (AL) será remetido para a promotora Failde
Mendonça, que pode pedir novas
investigações.
A promotora disse que vai recorrer a um terceiro legista para decidir.
Segundo ela, as declarações de
Sanguinetti sobre o inquérito
``não serão levadas em conta''.
Em nota à imprensa, o legista
Fortunato Badan Palhares afirma
que as afirmações de Sanguinetti
"deixam entrever que se baseiam
em suposições".
Disse que só se prenunciará sobre o parecer de Sanguinetti quando o documento, por via legal,
chegar a suas mãos.
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