DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Partido que possui o maior número de governadores (7), o PSDB traçou uma estratégia para a reforma tributária: fragmentar a arrecadação federal para engordar as receitas dos Estados.
Esse "dinheiro novo" nos cofres estaduais serviria para pavimentar o desempenho dos governadores do partido em áreas de forte apelo eleitoral, como segurança e infra-estrutura.
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, foi, ontem, o porta-voz da proposta principal: fragmentar a arrecadação da CPMF. A alíquota da contribuição cairia de 0,38% para 0,08% em dezembro, pela lei em vigor, mas o projeto do governo mantém o índice.
Hoje arrecadação exclusiva da União, Neves quer que 0,10% da alíquota da CPMF vá para os Estados (0,08%) e municípios (0,02%) para a criação de um fundo para a segurança.
Outra idéia dos tucanos é destinar 25% da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) para os Estados investirem em infra-estrutura viária.
(RC e ID)


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