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Votação teve
início antes
da sabatina
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Mesmo com os relatórios epidérmicos sobre os
indicados para a diretoria
da Anac, nada impediria os
senadores de oposição de
participar da sessão da Comissão de Infra-Estrutura. Depois das exposições
dos currículos, começaria
a sabatina.
Curiosamente, nada foi
perguntado aos três indicados de fora do setor. Só o
coronel aviador Velozo recebeu duas perguntas,
mas foram genéricas.
Poucos senadores falaram -e só para fazer enaltecer os indicados. Até
porque o interesse de alguns ali era votar e ir embora, sem prestar atenção
no que era dito durante a
sessão. Por causa da pressa
dos senadores, o processo
de votação começou antes
do final da sabatina.
Logo no início da sessão,
o senador Ney Suassuna
(PMDB-PB) sugeriu: "Como está um dia extremamente agitado, por ser o
último dia desta sessão legislativa, queria que se
abrisse a votação, para irmos fazendo concomitantemente [à sabatina]. Gostaríamos de fazer isso,
com sucesso, o mais rápido possível". O presidente
da Comissão de Infra-Estrutura, Heráclito Fortes
(DEM-PI), concordou.
Além de as exposições
terem sido curtas e acríticas, muitos senadores votaram antes do início das
perguntas. Mas os que votaram com rapidez perderam pouco. Não houve
perguntas nem respostas
relevantes. Esta edição da
Folha traz um resumo do
que falaram os senadores
que supostamente sabatinariam os diretores.
A sessão terminou às
13h37 de 15 de novembro
de 2005. Durou duas horas e 19 minutos para
aprovar os quatro diretores e votar quatro pareceres de projetos de lei.
Todos os indicados foram aprovados por larga
margem de votos. Em 11 de
julho de 2006 foi aprovado
o quinto e último diretor
da Anac. Josef Barat, economista do Rio, teve o
mesmo tratamento telegráfico de seus colegas.
(FR)
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