São Paulo, quinta-feira, 29 de agosto de 2002

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Presidenciável recebe apoio de intelectuais

MURILO FIUZA DE MELO
DA SUCURSAL DO RIO

O presidenciável Ciro Gomes (PPS) se reuniu ontem à noite com cerca de 50 artistas, intelectuais e empresários no escritório do arquiteto Oscar Niemeyer, em Copacabana (zona sul do Rio).
Ciro agradeceu o apoio que o arquiteto tem dado à sua campanha, classificou a reunião de um "ato de militância" e, por fim, criticou os ataques que vem recebendo dos adversários, principalmente do tucano José Serra.
"No Brasil de hoje, versões se produzem com o despudor que já passou de algum limite razoável. A última versão simplesmente tenta rasgar uma vida inteira de uma pessoa como eu, que tem 44 anos, não caiu de pára-quedas na vida pública e tem uma militância de 20 anos", afirmou Ciro, ao lado da mulher, Patrícia Pillar.
Ciro elogiou Niemeyer, a quem chamou de "revolucionário, incomodado com o estado de miséria do povo brasileiro". Em retribuição, o arquiteto, que já apareceu no programa de televisão do candidato, disse que ele tem "altivez e coragem" e demonstra "competência" para defender o país.
Entre os presentes, o ator Marcos Nanini e conterrâneos de Ciro, como o humorista Renato Aragão e o cantor Fagner. Nanini disse que votará em Ciro principalmente por afinidade com o presidente do PPS, Roberto Freire, que recebeu seu voto nas eleições presidenciais de 1989. Na reunião, Ciro elogiou o "carinho paternal" que tem recebido do presidente do PDT, Leonel Brizola, também presente ao evento.


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