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OUTRO LADO
Bancos negam ligação política em nomeações
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA AGÊNCIA FOLHA
O Banco do Brasil negou, por
meio de sua assessoria, a prática de loteamento político de
cargos. O BB informou que
pautou-se por "critérios técnicos, rigorosos e que não levam
em conta filiação partidária".
Também por intermédio de
sua assessoria de imprensa, a
Caixa Econômica Federal informou que as contratações
ocorridas na nova gestão "seguem estritamente o estatuto e
os normativos da instituição e
têm como objetivo aprimorar o
desempenho da empresa".
A CEF enviou e-mail com detalhes do currículo dos nomeados sob o PT: Carlos Augusto
Borges (setor de Transferência
de Benefícios) e sobre João
Carlos Garcia (Segmentos e
Distribuição). Garcia, informa
a CEF, era gerente de mercado
no Escritório de Negócios da
CEF em Jundiaí desde 1995.
A CEF informa em sua mensagem que, dos nove vice-presidentes, "seis são da Caixa e,
destes, três eram da gestão anterior. Dos três de fora da empresa, um é funcionário de carreira do Banco Central [Marcos
Torres], o segundo é professor
da Unicamp [Fernando da
Costa] e o terceiro veio da iniciativa privada [Paulo Bretas]".
Quanto às demais nomeações apresentadas, não foi possível cotejar critérios técnicos e
currículos. Também por e-mail, a CEF recusou-se a fornecer dados. Alegou que "não pode divulgar para a imprensa os
currículos pessoais dos seus
funcionários sem autorização
deles e por uma questão de segurança bancária".
BNB e Basa
A assessoria de imprensa do
BNB informou que quem faz
todas as nomeações para suas
diretorias é o Ministério da Fazenda, com critérios próprios.
A assessoria de imprensa do
Ministério da Fazenda informou que todos os bancos públicos, ligados a esse ministério, tiveram suas equipes formadas a partir da avaliação técnica e profissional de cada um
dos seus membros.
Segundo a assessoria, o ministro Antonio Palocci Filho é
responsável pela nomeação de
todos os dirigentes e secretários ligados à sua pasta e só eles
respondem ao ministro. Seus
respectivos diretores e assessores são escolhidos e nomeados
por eles, que têm o direito de
alterar o que bem entender.
Ainda segundo a assessoria
de Palocci, o Ministério da Fazenda não tem como norma
nomear assessores e diretores,
pois isso quebraria a hierarquia
natural dos cargos. Segundo a
assessoria, isso vale para todos
os setores do ministério.
O presidente do Basa, Mâncio Lima Cordeiro, afirmou
que estava numa posição confortável no Acre antes de assumir a direção do banco e acrescentou: "Não estou aqui [na
presidência do Basa] para tampar um buraco de acomodação
política, estou aqui porque
posso contribuir para o processo de desenvolvimento da
Amazônia." Ele disse que não
conduziu as negociações com
os partidos do governo para a
composição das diretorias.
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