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Três funcionários deixam grupo por
suposto envolvimento em fraudes
DA FOLHA RIBEIRÃO
DA REPORTAGEM LOCAL
O grupo Leão Leão anunciou
ontem o desligamento de três
funcionários envolvidos no suposto esquema de fraudes em licitações públicas em São Paulo.
Segundo a assessoria de imprensa da Leão, a decisão foi tomada no começo da tarde de ontem pelo conselho administrativo
do grupo, que decidiu aceitar o
pedido de rescisão contratual
apresentado pelos três.
Todos os funcionários desligados são da Leão Ambiental, responsável pelo setor de limpeza do
grupo: Wilney Barquete (presidente), Marcelo Franzine (diretor
comercial) e Fernando Fischer
(gerente comercial).
Ainda segundo a empresa, os
funcionários alegaram em seus
pedidos de desligamento a necessidade de se dedicarem integralmente a suas defesas.
Escutas
Barquete, Franzine e Fischer foram foram pegos em escutas telefônicas autorizadas pela Justiça
em supostas operações para fraudar licitações públicas.
Segundo o relatório do Ministério Público, enviado à Justiça e à
Polícia Civil, o suposto esquema
de fraudes envolve pelo menos
dez prefeituras do Estado, entre
elas a da capital.
A Leão informou que aceitou o
pedido em "decisão estratégica
para que os negócios não sejam
afetados". O faturamento anual
da empresa é de R$ 200 milhões.
Além dos três funcionários, o
próprio presidente do grupo, Luiz
Cláudio Leão, é citado pela Promotoria como integrante no suposto esquema. O advogado Rogério Buratti também é acusado
de participação.
Os cinco são investigados pela
Polícia Civil e Ministério Público
por formação de quadrilha. Todos negam irregularidade nos
processos licitatórios.
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