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Cavalcante promete modernizar
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MACEIÓ
O jornalista e advogado Régis
Cavalcante (PPS) usou as críticas
à administração da adversária e
prefeita Kátia Born (PSB) como a
principal arma para tentar vencer
as eleições de hoje.
Cavalcante passou a campanha
denunciando o número de secretarias municipais -38, número
excessivo, segundo ele- o abandono de uma prédio que custou
R$ 1,5 milhão aos cofres municipais, o suposto descaso de Born
com a periferia e as alianças à direita feita pela adversária.
Expôs no segundo turno seus
aliados mais importantes, os senadores Renan Calheiros
(PMDB) e Heloísa Helena (PT).
Ex-apresentador e repórter de televisão, Cavalcante apareceu no
horário eleitoral, mesmo com a
fala já bastante rouca, como um
"bom moço" disposto a modernizar Maceió.
A história de Cavalcante se confunde com a de vários personagens de esquerda da política alagoana, entre eles, a do governador
Ronaldo Lessa (PSB), a quem critica hoje, e a de Renan Calheiros
(PMDB). Em 86, Cavalcante
apoiou a candidatura derrotada
de Lessa ao governo do Estado.
Calheiros foi para o PMDB e ficou no palanque de Fernando
Collor de Mello, que se elegeu. Do
lado de Lessa e de Cavalcante, estava o ex-porta-voz de Collor,
Cláudio Humberto Rosa e Silva.
Foi secretário da Criança no governo de Lessa (92-96). No fim do
governo em 1996, foi eleito a vereador, quando apoiou o governo
de sua adversária de hoje. Em
1998, elegeu-se deputado federal.
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