São Paulo, domingo, 29 de outubro de 2000

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Cavalcante promete modernizar

DA AGÊNCIA FOLHA, EM MACEIÓ

O jornalista e advogado Régis Cavalcante (PPS) usou as críticas à administração da adversária e prefeita Kátia Born (PSB) como a principal arma para tentar vencer as eleições de hoje.
Cavalcante passou a campanha denunciando o número de secretarias municipais -38, número excessivo, segundo ele- o abandono de uma prédio que custou R$ 1,5 milhão aos cofres municipais, o suposto descaso de Born com a periferia e as alianças à direita feita pela adversária.
Expôs no segundo turno seus aliados mais importantes, os senadores Renan Calheiros (PMDB) e Heloísa Helena (PT). Ex-apresentador e repórter de televisão, Cavalcante apareceu no horário eleitoral, mesmo com a fala já bastante rouca, como um "bom moço" disposto a modernizar Maceió.
A história de Cavalcante se confunde com a de vários personagens de esquerda da política alagoana, entre eles, a do governador Ronaldo Lessa (PSB), a quem critica hoje, e a de Renan Calheiros (PMDB). Em 86, Cavalcante apoiou a candidatura derrotada de Lessa ao governo do Estado.
Calheiros foi para o PMDB e ficou no palanque de Fernando Collor de Mello, que se elegeu. Do lado de Lessa e de Cavalcante, estava o ex-porta-voz de Collor, Cláudio Humberto Rosa e Silva.
Foi secretário da Criança no governo de Lessa (92-96). No fim do governo em 1996, foi eleito a vereador, quando apoiou o governo de sua adversária de hoje. Em 1998, elegeu-se deputado federal.


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