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Outro lado
Empresa nega suspeita de corrupção
DE GENEBRA
Geralmente silenciosa
em relação aos desdobramentos da investigação,
ontem a Alstom não deixou de comentar a suspeita de que teria destinado
US$ 60 milhões por ano ao
pagamento de propinas.
"O grupo Alstom formalmente nega acusações,
que não se baseiam em
evidências", disse Philippe
Kaffe, assessor da Alstom,
à agência France Press.
Ao contrário do que dão
a entender as informações
da corte suíça, a empresa
diz que o parecer da Justiça lhe é favorável. "Nem a
Alstom nem empregados
da Alstom foram acusados
de corrupção", disse Kaffe.
"A decisão do Tribunal Penal Federal, que nos é favorável, considera injustificado associar pagamentos feitos pela Alstom a
consultores a corrupção
ou tentativa corrupção."
A informação sobre o
montante usado pela Alstom em propinas foi revelada devido a uma manobra da própria empresa,
que pediu uma cópia de
um anexo do parecer dos
procuradores. O Tribunal
Penal Federal aceitou o
pedido e revelou um pedaço do dossiê.
(MN)
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