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OUTRO LADO
Peemedebista aponta "intenção política" no caso
DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA
A assessoria do prefeito
Juraci Magalhães (PMDB)
divulgou uma nota, ontem,
em que atribuiu ao procurador da República Alessander
Sales o indiciamento, com
uma intenção política.
"Novos fatos são forjados
no sentido de induzir a opinião pública ao equívoco de
relacionar a imagem do prefeito a atos de improbidade
administrativa (...) A atuação do procurador Alessander Sales, lamentavelmente,
reflete o voluntarismo eminentemente político de alguns membros do Ministério Público que, de guardiões da sociedade, transformaram-se em agitadores e
algozes da honra alheia,
sempre na ânsia de gerar impacto e sensacionalizar, tirar
os fatos do seu contexto e
aplicar sobre eles um sentido
apelativo", diz a nota.
O procurador Alessander
Sales afirmou que não foi
responsável pela denúncia
contra Juraci, até por não ser
de sua competência, e que
apenas incluirá o relatório
da Polícia Federal nos autos
do processo de improbidade
contra Juraci que tramita na
Procuradoria da República
do Ceará.
Já o advogado do prefeito,
Cândido Albuquerque, afirmou que não existem elementos jurídicos que incriminem o prefeito.
"Se o prefeito fosse se
preocupar com todas as licitações pessoalmente, ele não
teria como administrar a cidade", disse o advogado. "As
acusações contra o Sérgio
[Benevides] não têm nada a
ver com o prefeito."
Para o advogado, o indiciamento de Juraci serve como "palco" para alguns
"procuradores". "Quando
houve o bloqueio dos bens
do prefeito, no ano passado,
caiu praticamente no mesmo dia, por não haver base
legal nenhuma." Ele disse
que não deverá tomar nenhuma providência jurídica,
por enquanto, por acreditar
que, quando o processo chegar ao TRF da 5ª Região, o
indiciamento será anulado.
Albuquerque também é
advogado da ex-secretária
do Desenvolvimento Social
do município Rose Mary
Maciel, também indiciada.
Ele defendeu que não há
provas de um possível envolvimento dela no caso.
O advogado de Benevides,
Waldir Xavier, utiliza a mesma tática e alega que não
existem provas contra o deputado estadual.
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