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ESTADOS
Governador demite servidores
Corte em Rondônia
atinge mais o social
da Agência Folha, em Belém
O corte de 9.131 funcionários
públicos anunciado no fim-de-semana passado pelo governo de
Rondônia vai atingir principalmente as áreas de educação (5.000
demissões) e saúde (2.000). Os demitidos representam 23% do número total de servidores estaduais
(cerca de 40 mil).
A medida, que atingiu 3.500
professores, levou o Estado a
adiar o início do ano letivo por
um mês, do início de fevereiro para o dia 8 de março. As aulas serão
repostas nas férias de julho.
Com as dispensas, o governo de
Rondônia pretende reduzir de
87% da arrecadação (R$ 49 milhões) para 67% (R$ 38 milhões)
os gastos mensais com a folha de
pagamento, aproximando-se dos
60% exigidos pela Lei Camata.
"Estamos trabalhando para
chegar lá", disse o governador José de Abreu Bianco (PFL). Em
1999, Rondônia apresentou um
déficit de R$ 70 milhões. Segundo
Bianco, o resultado ruim se deve
ao alto custo da folha de pagamento e da dívida do Estado com
a União, que chegaria a consumir
15% dos recursos estaduais.
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