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MST e CUT negam
elo entre repasses
e posicionamento
DA REPORTAGEM LOCAL
As entidades que ameaçam ir às ruas em ato pró-Lula negam existir ligação
entre seus posicionamentos
e os recursos recebidos.
Segundo o o coordenador
nacional de Comunicação
da CUT, Antonio Carlos
Spis, até os centavos repassados são fiscalizados e o que
ocorre no governo Lula é
uma democratização de repasses. "Quando era o [Fernando] Collor e o FHC, só a
direita tinha dinheiro lá. E
pegava muito. Hoje, pegamos nós e pega a direita também", disse.
"Será que a gente não pode
pensar em nada que fazem
essa ligação, que é uma promiscuidade, porque somos
da CUT?" completou.
Por meio de nota, o MST
também negou ligação entre
a manifestação pró-Lula
com verbas recebidas.
"O MST é uma organização autônoma de partidos,
de governos e do Estado.
Não apoiamos governo nem
candidaturas, mas, sim, propostas e projetos", diz.
O movimento diz estar insatisfeito com a política econômica, com a reforma
agrária e com financiamentos do governo atual, mas faz
elogios "as parcerias das entidades da reforma agrária".
Na nota não há comentário
sobre o aumento do repasse.
Os representantes da UNE
não foram encontrados para
comentar os repasses.
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