São Paulo, quarta-feira, 30 de maio de 2001

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Pesquisa da CNT diz que aumenta reprovação a FHC

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Em apenas um mês, período que coincidiu com o anúncio das medidas do plano de racionamento de energia, a avaliação negativa do presidente Fernando Henrique Cardoso pulou de 27,9% em abril para 37,1% em maio, um crescimento de 9,2 pontos percentuais.
No mesmo período, houve aumento nas intenções de votos para os candidatos da oposição, especialmente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teve 21,2% dos votos espontâneos.
Os números são do Índice de Satisfação do Cidadão, pesquisa mensal feita pelo Instituto Sensus para a CNT (Confederação Nacional do Transporte).
A pesquisa foi realizada entre 18 e 24 de maio. Foram ouvidas 2.000 pessoas em 24 Estados. A margem de erro é 3%.
A aprovação a FHC caiu de 29,7%, em abril para 22,1% em maio. A queda de 7,6 pontos percentuais é a maior desde a crise cambial, em janeiro de 99.
A pesquisa aponta ainda que decepção (33,4%) e desconfiança (19,6%) são os sentimentos que FHC mais desperta na população, no momento.
Para Clésio Andrade, presidente da CNT, isso reflete o "efeito apagão" e a megaoperação do governo para abafar a CPI da corrupção. Arthur Virgílio (PSDB-AM), líder do governo no Congresso, minimizou: "É o retrato do momento."



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