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Garotinho cita Erundina como sua
eventual ministra na área social
LIEGE ALBUQUERQUE
DA REPORTAGEM LOCAL
O candidato à Presidência pelo
PSB, Anthony Garotinho, defendeu ontem quatro nomes do partido para eventuais ministérios. O
nome que mais chama a atenção é
o da deputada Luiza Erundina
(PSB), cotada para ministra "de
uma área social"- e que foi contra o lançamento pelo partido de
um candidato à Presidência, pregando a união das esquerdas.
Quando anunciou sua desistência à disputa ao governo paulista
para se candidatar à reeleição, em
reportagem na Folha no dia 28 de
março, Erundina disse: "A esquerda tem de se unir nacionalmente e nos Estados se quiser
vencer os governos".
Ontem, a deputada disse que
acha "cada vez mais improvável"
a união das esquerdas no primeiro turno. "Acho que os 70% de intenções de votos agregados pela
oposição dariam uma vitória no
primeiro turno, mas estou à disposição de qualquer trabalho pela
candidatura de Garotinho."
Erundina agradeceu a menção
de Garotinho, mas afirmou ser
"cedo" para falar em ministérios.
"Primeiro temos que ganhar e fazer uma composição para governar. Ele quis mostrar que o partido têm quadros para governar."
Garotinho sugeriu, ainda, em
entrevista ontem à Rádio Jovem
Pan, que poderia convidar seu
atual assessor econômico, Tito
Ryff, "para um ministério da área
econômica"; o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) para o Ministério dos Transportes; o deputado estadual César Callegari
(PSB-SP) para o Ministério da
Educação; e "autores de seu programa de segurança" para o Ministério da Justiça e a Secretaria
Nacional de Segurança Pública.
O presidenciável frisou que,
mesmo com "excelentes nomes
no PSB", caso eleito, teria um
"ministério do Brasil e não do
partido A ou B". "Meus critérios
seriam técnicos e não troca de favores, como no governo Fernando Henrique".
O deputado Callegari agradeceu
a "lembrança" de Garotinho, mas
disse acreditar que há "nomes
melhores" do que o dele.
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