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São Paulo, sexta-feira, 30 de maio de 2003

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PROPINODUTO

Fiscais presos depõem no Rio e negam esquema

DA SUCURSAL DO RIO

Os oito fiscais e auditores acusados de integrar um suposto esquema de corrupção, com envio de pelo menos US$ 33,4 milhões para a Suíça, foram interrogados ontem na 3ª Vara Federal Criminal.
O interrogatório começou tumultuado, com a prisão do policial federal que chefiava a escolta dos réus. A confusão começou quando o juiz mandou chamar o chefe da escolta para que soltasse as algemas de um réu. O policial não obedeceu, e o juiz determinou sua prisão por desobediência, relaxada no final da tarde.
Só o auditor Sérgio Jacome de Lucena respondeu, em parte, ao interrogatório. Ele reconheceu ser dono da conta na Suíça -"é minha, doutor"-, mas negou as acusações de corrupção.
A Justiça determinou a coleta de assinaturas e anotações manuscritas dos acusados para comparar com os cartões de assinatura deles no banco suíço.
No final da sessão, o advogado do fiscal Pereira Ramos, Clóvis Sahione, determinou que seu cliente fizesse uma letra diferente ao assinar o depoimento.
"Se você puder fazer uma letra aí diferente, agora", orientou Sahione. O diálogo foi captado pelos microfones da TV Globo.


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