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PROPINODUTO
Fiscais presos depõem no Rio e negam esquema
DA SUCURSAL DO RIO
Os oito fiscais e auditores acusados de integrar um suposto esquema de corrupção, com envio
de pelo menos US$ 33,4 milhões
para a Suíça, foram interrogados
ontem na 3ª Vara Federal Criminal.
O interrogatório começou tumultuado, com a prisão do policial federal que chefiava a escolta
dos réus. A confusão começou
quando o juiz mandou chamar o
chefe da escolta para que soltasse
as algemas de um réu. O policial
não obedeceu, e o juiz determinou sua prisão por desobediência, relaxada no final da tarde.
Só o auditor Sérgio Jacome de
Lucena respondeu, em parte, ao
interrogatório. Ele reconheceu ser
dono da conta na Suíça -"é minha, doutor"-, mas negou as
acusações de corrupção.
A Justiça determinou a coleta de
assinaturas e anotações manuscritas dos acusados para comparar com os cartões de assinatura
deles no banco suíço.
No final da sessão, o advogado
do fiscal Pereira Ramos, Clóvis
Sahione, determinou que seu
cliente fizesse uma letra diferente
ao assinar o depoimento.
"Se você puder fazer uma letra
aí diferente, agora", orientou Sahione. O diálogo foi captado pelos
microfones da TV Globo.
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