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Governador começou carreira em 86, quando foi eleito deputado estadual pelo PMDB
Vieira recebeu 1,288 milhão de votos
em Florianópolis
O governador Paulo Afonso
Evangelista Vieira (PMDB), 39,
mais jovem governador do país,
iniciou sua carreira política em
1986, quando elegeu-se deputado estadual. No ano seguinte, foi
secretário estadual da Fazenda.
Em 1990, arriscou-se pela primeira vez com uma candidatura
ao governo do Estado, sem sucesso. Quatro anos depois, entretanto, conseguiu eleger-se governador.
Vieira venceu Angela Amin,
então no PPR, hoje prefeita de
Florianópolis pelo PPB, ao receber 50,8% dos votos válidos no
segundo turno.
Na ocasião, o governador obteve 1,288 milhão de votos, o correspondente a 48,25% do total.
Vieira é graduado em Direito
pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e possui
mestrado em Ciência Política pelo MIT (Massachusetts Institute
of Technology), de Boston
(EUA). O seu trabalho final, concluído em 1983, teve como tema
o "Processo de Redemocratização do Brasil".
Antes de ingressar na política,
Vieira trabalhou como fiscal de
tributos estaduais, cargo para o
qual foi escolhido por concurso e
do qual está licenciado.
O governador catarinense é natural de Teresina (PI) mas vive
desde os seis meses de idade em
Santa Catarina.
É casado com a pediatra Elianne Vieira, 40, com quem começou a namorar aos 16 anos. O casal possui cinco filhos, com idades que variam entre 1 e 12 anos.
Os passatempos do governador incluem a leitura de revistas
em quadrinhos (principalmente
da Turma da Mônica) e ouvir
música. Seu gosto musical é eclético -vai de Chitãozinho e Xororó a Chico Buarque.
Como a grande maioria dos
peemedebistas, Vieira diz admirar Ulysses Guimarães.
O governador deve assistir à
votação de seu impeachment no
Palácio Santa Catarina, sede do
Executivo estadual.
O palácio fica a cerca de cem
metros da Assembléia Legislativa, no centro de Florianópolis.
Se for vitorioso, Vieira planeja
comemorar o resultado com os
manifestantes que o apóiam.
Nos últimos dias, comandou
pessoalmente, sem perder a calma, todas as negociações em
busca dos votos que podem salvar o seu mandato.
Suas demonstrações de serenidade têm surpreendido até os
seus assessores mais próximos.
Nos últimos dias, não deixou
nem de levar seus filhos à escola.
(LÉO GERCHMANN e CARLOS ALBERTO DE SOUZA)
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