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Empresa vai manter quadro
do enviado especial ao Rio
"O alto nível técnico do corpo de funcionários é uma das
principais razões pelas quais
compramos a Embratel", afirma Jerry DeMartino, vice-presidente sênior da MCI International, o grupo de telecomunicações norte-americano que
venceu o leilão da empresa.
"A nossa intenção não é dispensar ninguém. Muito pelo
contrário. Nosso maior desafio
será manter esses bons funcionários à medida que se intensifica a competição no mercado
de telecomunicações."
(ACS)
Folha - Por que a MCI pagou
um ágio de 47,22%, superando
as expectativas, na disputa
com a Sprint pela Embratel?
Jerry DeMartino - Porque
conhecemos a Embratel muito
bem. É uma empresa muito
atraente, principalmente pela
qualidade do seu corpo de funcionários.
Folha - Há planos de reestruturação?
DeMartino - É cedo para falar de planos específicos, mas
acho muito importante manter
esses funcionários. Uma das
razões pelas quais compramos
a Embratel foi o alto nível técnico de seus empregados, o
que, certamente, está na base
da alta reputação da empresa.
Folha - O quadro está mantido, então?
DeMartino - O nosso maior
desafio vai ser manter esses
bons funcionários à medida
que aumentar a competição,
com a formação de novas empresas no mercado de telecomunicações do Brasil, que, segundo esperamos, deverá crescer a uma taxa de 20% por ano
nos próximos cinco anos.
Folha - E a MCI pretende aumentar os investimentos da
Embratel, que, no ano passado,
foram de R$ 875 milhões?
DeMartino - É cedo para entrar em detalhes, mas o Brasil é
um país muito grande com
uma teledensidade de apenas
10% e muitas oportunidades.
Para mim, um crescimento significativo dos investimentos
não será surpresa.
Folha - Por que a MCI entrou
sozinha no leilão?
DeMartino - O prazo para
negociar parcerias foi muito
condensado, principalmente
neste momento em que estamos concluindo nossa fusão
com a WorldCom.
Folha - A MCI vai buscar parceiros para a Embratel?
DeMartino - Nós não precisamos de parceiros. Poderemos vir a admiti-los, mas não
há a menor pressa. Já temos tudo que precisamos para alcançar sucesso no Brasil.
Folha - Em quanto tempo o
sr. espera ter a concorrência da
empresa-espelho da Embratel?
DeMartino - Não tenho
idéia, mas acho que agora, com
todos sabendo que a MCI é a
dona da Embratel, ninguém
vai querer concorrer... (risos).
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