São Paulo, sexta-feira, 30 de setembro de 2005

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OUTRO LADO

Hipótese de fraude é refutada pelos Correios e pela Fiat

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BRASÍLIA


Por meio de sua assessoria de imprensa, a Fiat negou as acusações feitas por Maurício Marinho à CPI dos Correios. "Ele é mentiroso. A Fiat nunca teve envolvimento com esse cidadão e todas as vendas são feitas em pregão presencial, gravado. Tudo foi feito dentro das leis e das normas", disse a assessoria de imprensa da empresa.
A diretoria dos Correios, também por meio de sua assessoria, classificou o depoimento de seu ex-funcionário como "fora da verdade".
A empresa alega que Marinho está ressentido por ter sido demitido por justa causa ao ser flagrado recebendo propina de R$ 3 mil. Segundo os Correios, Marinho não tem condições de falar pela empresa "porque foi afastado de suas funções há quatro meses."
A estatal, depois das denúncias de corrupção, afastou 17 executivos -eles perderam cargos de confiança. Os Correios informaram também que as suas ações são transparentes e que a atual diretoria, por precaução, suspendeu seis contratos e licitações que, juntos, somavam R$ 330 milhões.
Ainda segundo a assessoria, 80% das compras efetuadas pela estatal são feitas por pregão eletrônico, operado pelo Banco do Brasil. Em média, os Correios trabalham com 3.000 contratos por ano. (KK e LF)


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