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OUTRO LADO
Hipótese de fraude é refutada pelos Correios e pela Fiat
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BRASÍLIA
Por meio de sua assessoria de
imprensa, a Fiat negou as acusações feitas por Maurício Marinho à CPI dos Correios. "Ele é
mentiroso. A Fiat nunca teve
envolvimento com esse cidadão e todas as vendas são feitas
em pregão presencial, gravado.
Tudo foi feito dentro das leis e
das normas", disse a assessoria
de imprensa da empresa.
A diretoria dos Correios,
também por meio de sua assessoria, classificou o depoimento
de seu ex-funcionário como
"fora da verdade".
A empresa alega que Marinho está ressentido por ter sido
demitido por justa causa ao ser
flagrado recebendo propina de
R$ 3 mil. Segundo os Correios,
Marinho não tem condições de
falar pela empresa "porque foi
afastado de suas funções há
quatro meses."
A estatal, depois das denúncias de corrupção, afastou 17
executivos -eles perderam
cargos de confiança. Os Correios informaram também que
as suas ações são transparentes
e que a atual diretoria, por precaução, suspendeu seis contratos e licitações que, juntos, somavam R$ 330 milhões.
Ainda segundo a assessoria,
80% das compras efetuadas pela estatal são feitas por pregão
eletrônico, operado pelo Banco
do Brasil. Em média, os Correios trabalham com 3.000
contratos por ano.
(KK e LF)
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