|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
Comissão foi tendenciosa, dizem acusados
DA AGÊNCIA FOLHA
Todos os políticos do Amapá citados pela testemunha "XX4" por envolvimento com o crime organizado negam as acusações.
"A CPI do Narcotráfico investigou apenas adversários políticos do governador João Capiberibe (PSB)", disse o advogado Cícero Bordalo Júnior, que defende o empresário Sílvio Assis e a presidente do Tribunal de Contas da União, Margarete Salomão. Segundo o advogado, Assis foi "perseguido" pelo governador após publicar no jornal de sua propriedade que Capiberibe era viciado em maconha.
A reportagem tentou contatar o deputado Jorge Salomão (PFL), mas seu celular estava programado para não receber ligações.
"O Ministério Público e a Polícia Federal não têm nada contra mim", disse o deputado Fran Júnior (PMDB). Fran confirma que esteve na casa de Assis "umas quatro ou seis vezes", mas diz que teria ido lá conversar com secretários de Capiberibe. "A visita da CPI foi tendenciosa, porque foi custeada pelo governo do Estado."
A deputada federal Laura Carneiro (PFL-RJ), sub-relatora da CPI, disse que as despesas foram custeadas pela Câmara dos Deputados.
Texto Anterior: Crise no Amapá: Depoimento à CPI incrimina deputados Próximo Texto: Fim da crise no Estado depende do STF Índice
|