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Duas parcerias correm risco
DA REPORTAGEM LOCAL
Duas parcerias imaginadas pelo
PT podem não sair do papel. A
equipe de Marta Suplicy quer verba do governo federal para realizar o programa de renda mínima
para 309 mil famílias, ao custo de
R$ 246 milhões ao ano.
Planeja também usar 5.000 salas
de aula do Estado para alfabetizar
75 mil adultos por ano, segundo
Rose Pavan, especialista em educação da equipe de Marta.
O problema é que os dois eventuais parceiros, ambos do PSDB,
vêem empecilhos no plano.
O ministro da Educação, Paulo
Renato Souza, diz que São Paulo
não se enquadra nos critérios do
programa de renda do MEC, que
visa atender às regiões mais carentes do país. Mas diz estar disposto a ouvir sugestões de Marta.
Rose Neubauer, secretária estadual da Educação, diz que prefere
não comentar a proposta do PT
de usar salas do Estado. Mas a Folha apurou que prevalece na secretaria a idéia de que a prefeitura
tem estrutura suficiente para dar
conta da questão da educação.
Há também um problema prático com as 5.000 salas que o PT
quer abrir à noite para o seu programa de alfabetização. Elas têm
mobiliário projetado para crianças, inadequados para adultos.
No caso do Banco do Povo, não
haverá problemas na parceria
com o governo estadual.
O secretário do Emprego, Walter Barelli, diz que o Estado pode
dar R$ 45 milhões por ano, enquanto a prefeitura entraria com
R$ 5 milhões. Só acha o valor exagerado. "Fico feliz que o PT pense
em parceria. É um reconhecimento de que o nosso programa é superior", alfineta.
(MCC)
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