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Líder do MST e vereador são detidos
DO ENVIADO ESPECIAL A CURITIBA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
Roberto Baggio, um dos
coordenadores do MST no
Paraná, e o vereador Aldemir João Manfron (PTB) foram 2 das 113 pessoas presas
ontem em Curitiba sob acusação de crime eleitoral.
A maioria dos acusados
responderá a processos na
Justiça Eleitoral por fazer
boca-de-urna. Todos os detidos foram levados pela Polícia Militar para o ginásio de
esportes da PUC-PR, onde
foram fichados.
"É perseguição política",
afirmou Baggio. Ele disse
que foi preso por estar andando em frente a uma escola com quatro adesivos do
PT colocados na camisa.
"Cadê a prova do crime?"
O vereador Manfron, que
apóia o prefeito Cássio Taniguchi (PFL), negou que estivesse fazendo propaganda
irregular. "Depois de votar,
fui tomar café com minha
mulher e meus dois netos
num bar em frente ao local
de votação. Não fiz nada de
errado", afirmou.
Na contabilidade da polícia, havia um detido partidário do petista Vanhoni para
cada quatro presos que faziam campanha para o prefeito. Eles começaram a ser
liberados a partir das 16h,
para que pudessem votar.
"Todos vão ser processados por crime eleitoral. Se
condenados, podem ser punidos com prisão ou pagamento de multa", afirmou o
juiz Joatam Marcos de Carvalho, responsável pela prisão dos acusados.
Um caminhão de som que
fazia propaganda para o prefeito também foi apreendido. A PM também recolheu
camisetas, bandeiras, bonés
e refrigerantes que estavam
sendo distribuídos por cabos eleitorais.
(TT e WO)
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