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Polícia detém 157 pessoas na cidade
DA ENVIADA A GOIÂNIA
O clima de hostilidade entre
os candidatos Darci Accorsi
(PTB) e Pedro Wilson (PT) na
reta final da campanha não
contaminou os eleitores. Foram detidas 157 pessoas por
propaganda irregular, venda e
consumo de bebida alcoólica e
desacato a autoridade.
Em Goiânia não houve prisões por crime eleitoral grave.
Do total de detidos, 30 são de
Brasília e participavam da campanha de Wilson. Os brasilienses foram detidos com material
de campanha pouco antes do
início da votação por tentativa
de boca-de-urna. "Boca-de-urna? Nunca ouvi falar disso", reclamou o deputado federal Aldo Arantes (PC do B-GO), aliado de Wilson. Na madrugada
de ontem, a PM deteve cerca de
150 pessoas que viajavam em
três ônibus também do DF.
Segundo a PM, essas pessoas
tinham material do PT, mas foram liberadas depois que promotores eleitorais não constataram irregularidade.
A presença de petistas de outros Estados em Goiânia foi criticada por aliados de Accorsi.
"Aqui não é quintal de Brasília", afirmou o deputado federal Ronaldo Caiado (PFL-GO).
Para o comando da coligação
do PT, o reforço na campanha
"não comprometeu o processo
eleitoral". O deputado federal
Nilson Mourão (PT-AC) teve
de apelar ao tradicional "carteiraço" para evitar a prisão por
desacato a autoridade. Ele
coordenou o apoio de petistas
do Acre a Pedro Wilson.
O vereador eleito Mauro Rubem (PT) foi preso e autuado
na Superintendência da Polícia
Federal por obstruir o trabalho
da polícia. Ele tentou impedir a
prisão de militantes petistas
que faziam boca-de-urna na
escola Liceu de Goiânia.
(LD)
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