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Vencedor diz que cumprirá mandato todo
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
Tarso Genro classificou
sua vitória de "gigantesca" e
"comovedora".
Ele se referia à pesquisa de
boca-de-urna, que lhe dava
66,5% dos votos, contra
33,5% de Alceu Collares
(PDT). Genro disse que a vitória não é sua, atribuindo-a
ao trabalho da militância da
Frente Popular (PT-PSB-PCB-PC do B) e dos partidos
que o apoiaram no segundo
turno, como PSTU e PV.
O prefeito eleito nega que
pode deixar o cargo antes de
concluir seu mandato para
concorrer ao governo do Estado em 2002, como afirmou
Collares no decorrer da
campanha.
Tarso, que voltará à prefeitura, após tê-la comandado
de 93 a 96, agradeceu aos
"militantes anônimos das vilas, dos bairros, das universidades, da intelectualidade".
Prometendo dar atenção
especial à periferia da capital
gaúcha, Tarso reiterou o
agradecimento às populações das vilas, dizendo que
elas "carregaram essa vitória
nas costas".
Ele disse que esperava obter 60% dos votos, considerando que uma diferença de
20 pontos sobre Collares seria uma vitória "aterradora".
Tarso teve seu nome gritado
pela militância da Restinga,
bairro da zona sul.
Por volta das 19h, ele chegou à sede municipal do PT,
na zona central. Teve dificuldades de entrar no prédio
em razão do grande número
de militantes que queriam
abraçá-lo.
O candidato do PDT reconheceu a derrota após a divulgação do resultado da boca-de-urna. "Eu não esperava diferença maior ou menor", disse, aludindo ao resultado dessas pesquisas.
Collares afirmou que o PT
"saiu muito bem" das eleições. "Consequentemente,
assume uma responsabilidade muito grande pela administração de Porto Alegre."
(CAS e LG)
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