São Paulo, segunda-feira, 30 de outubro de 2000

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Vencedor diz que cumprirá mandato todo

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

Tarso Genro classificou sua vitória de "gigantesca" e "comovedora".
Ele se referia à pesquisa de boca-de-urna, que lhe dava 66,5% dos votos, contra 33,5% de Alceu Collares (PDT). Genro disse que a vitória não é sua, atribuindo-a ao trabalho da militância da Frente Popular (PT-PSB-PCB-PC do B) e dos partidos que o apoiaram no segundo turno, como PSTU e PV.
O prefeito eleito nega que pode deixar o cargo antes de concluir seu mandato para concorrer ao governo do Estado em 2002, como afirmou Collares no decorrer da campanha.
Tarso, que voltará à prefeitura, após tê-la comandado de 93 a 96, agradeceu aos "militantes anônimos das vilas, dos bairros, das universidades, da intelectualidade".
Prometendo dar atenção especial à periferia da capital gaúcha, Tarso reiterou o agradecimento às populações das vilas, dizendo que elas "carregaram essa vitória nas costas".
Ele disse que esperava obter 60% dos votos, considerando que uma diferença de 20 pontos sobre Collares seria uma vitória "aterradora". Tarso teve seu nome gritado pela militância da Restinga, bairro da zona sul.
Por volta das 19h, ele chegou à sede municipal do PT, na zona central. Teve dificuldades de entrar no prédio em razão do grande número de militantes que queriam abraçá-lo.
O candidato do PDT reconheceu a derrota após a divulgação do resultado da boca-de-urna. "Eu não esperava diferença maior ou menor", disse, aludindo ao resultado dessas pesquisas.
Collares afirmou que o PT "saiu muito bem" das eleições. "Consequentemente, assume uma responsabilidade muito grande pela administração de Porto Alegre." (CAS e LG)



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