DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Nas negociações com o PSDB, o DEM tem oferecido apoio aos tucanos admitindo até mesmo abrir mão da tradicional posição de vice na chapa presidencial. Pede, contudo, uma contrapartida: que os tucanos façam o mesmo em Estados onde candidatos do DEM estão, hoje, mais fortes, como no Distrito Federal, Tocantins, Santa Catarina, Sergipe e Bahia.
"O importante é ganhar a eleição", afirma o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra. O sinal do tucano que está disposto a ceder é também uma forma de as duas legendas acenarem pelo apoio do PMDB.
Também está sendo negociado o apoio do DEM em caso de chapa pura tucana -cenário hoje improvável-, com os governadores José Serra e Aécio Neves.
Na primeira lista de pleitos do DEM, está o pedido de apoio do PSDB às candidaturas ao governo da senadora Kátia Abreu (TO), do senador Raimundo Colombo (SC), de João Alves (SE), de Paulo Souto (BA) e de José Roberto Arruda (DF).
O DEM também está de olho nos dois maiores colégios eleitorais do Brasil: São Paulo e Rio de Janeiro.


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