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Covas se diz
preocupado
com críticas
da Reportagem Local
O governador de São Paulo,
Mário Covas (PSDB), se mostrou
preocupado ontem com as críticas ao governo federal feitas por
militares da reserva durante o almoço de desagravo ao ex-comandante da Aeronáutica Walter
Bräuer, realizado anteontem.
"É muito ruim que isso aconteça. Certas coisas você sabe como
começam e não sabe como terminam", disse Covas. "Mas também
não acho que isso vá provocar
desdobramentos piores."
Anteontem, cerca de 650 militares -a maioria oficiais da reserva- aplaudiram com entusiasmo as críticas ao governo federal
durante o almoço, no Rio.
O brigadeiro da reserva Ivan
Frota, candidato a presidente pelo
PMN em 1994 e 1998, pediu o impeachment de Fernando Henrique Cardoso. O deputado Jair
Bolsonaro (PPB-RJ) chegou a sugerir o fuzilamento do presidente.
Para Covas, Frota e Bolsonaro
não estão habilitados para falar
em nome das Forças Armadas.
"Claro que isso não pode ser atribuído a todos (os participantes do
almoço)", afirmou.
Segundo o governador, as críticas não apontam para o risco de
um golpe militar. "Mas é um sinal
que eu não gostaria de ver novamente nesse país", disse.
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