São Paulo, quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

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Disputa não causa trauma a governo, avalia presidente

PEDRO DIAS LEITE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia que, mesmo com a subida de tom dos últimos dias, a disputa pelo comando da Câmara dos Deputados entre Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Aldo Rebelo (PC do B-SP) não causou traumas irreversíveis na coalizão de governo.
O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) relatou a avaliação de Lula na reunião com o conselho da coalizão.
"Eventualmente alguma ferida que tenha ficado nesse processo de debate sobre a Mesa será rapidamente superada logo após a eleição", teria dito Lula, segundo o ministro.
O presidente do PMDB, Michel Temer, disse que não vê problemas para uma composição num futuro próximo. "Isso é assim mesmo. A eleição será na quinta-feira. O fim de semana será para curar eventuais problemas", disse o deputado. "Agora é deixar como está."
O presidente do PT, Ricardo Berzoini, também tentou minimizar o problema. "Se não foi possível estar juntos agora na eleição da Câmara, será possível estar juntos depois no governo. Eventuais feridas remanescentes serão tratadas com todo o carinho e com todo o cuidado pelo PT", completou.
O ex-ministro Ciro Gomes (PSB-CE), porém, foi mais pessimista. "Se isso não for interrompido, sairemos com prejuízo. Temos 72 horas para fazer com que a marcha da insensatez se interrompa", disse.


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