|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PTB vai cobrar
voto a favor
da Reportagem Local
Decisão de anteontem da Executiva Nacional do PTB determina que os cinco vereadores do
partido na Câmara de São Paulo
têm de dar apoio "irrestrito" ao
início do processo de impeachment do prefeito Celso Pitta
(PTN) no Legislativo.
"Não há um jogo de cena. Há
uma determinação clara e precisa
no sentido de instalar a comissão
processante para investigar o prefeito Celso Pitta", disse ontem o
presidente do PTB paulista, deputado Campos Machado.
Com a decisão, o voto do vereador Natalício Bezerra (PTB), indicado ontem para integrar uma
comissão especial que tem poder
para aprovar o início do processo
de impeachment, terá de ser favorável à investigação.
A comissão deverá ser criada na
semana que vem para analisar denúncias apresentadas contra Pitta
por membros da OAB (Ordem
dos Advogados do Brasil).
Ela será composta por sete integrantes. Além de Bezerra, já foram indicados Gilson Barreto
(PSDB), Arselino Tatto (PT), Carmino Pepe (PL) e Ivo Morganti
(PMDB). Faltam ainda dois representantes do PPB.
"Não queremos discutir se a denúncia tem provas ou não. Estamos determinando que a bancada se favorável à investigação",
disse Campos Machado.
Ao saber da declaração, o líder
do PPB na Câmara, José Amorim,
se disse surpreso. "Não fomos
avisados disso", afirmou. Para ele,
o apoio à investigação ainda dependia da análise das denúncias
apresentadas. "Se a Executiva determinou, vamos cumprir."
O voto do PTB pode ser fundamental para haver aprovação do
início do processo de impeachment de Pitta na Câmara.
Como a decisão estará nas mãos
de sete parlamentares, a maioria
decidirá se a denúncia contra Pitta deve ser arquivada ou não.
Se prevalecer a tese do PTB, a
oposição (PSDB, PT e PL) já tem
os votos para vencer a primeira
etapa do início do impeachment.
Texto Anterior: Câmara: Base governista teme "dossiês" e demissões Próximo Texto: Erro de manobra coloca CPI em votação Índice
|