São Paulo, sexta-feira, 31 de março de 2000


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TRANSPORTES
Secretário foi acusado por Nicéa
Hanashiro se nega a depor a procurador

LILIAN CHRISTOFOLETTI
da Reportagem Local


O secretário dos Transportes do município de São Paulo, Getúlio Hanashiro, compareceu ontem ao Ministério Público, não depôs e também não conseguiu descobrir oficialmente o nome da pessoa que o acusou de exigir propina de empresários do setor.
Contra o secretário, pesam acusações feitas por um ex-empresário do setor, segundo quem Hanashiro teria exigido 5% dos repasses da secretaria às empresas que prestam serviços na cidade em troca da antecipação de verbas.
Ele foi acusado ainda pela ex-primeira-dama Nicéa Pitta de ter negociado com os vereadores a compra de votos para aprovação de um projeto de ampliação das marginais. "Não prestei depoimento porque não posso me defender ser saber quem me acusa", disse o secretário. O Ministério Público informou que o nome do empresário será mantido em sigilo para sua segurança.
"Ele (Hanashiro) veio aqui para buscar informações e não para acrescentar", afirmou o promotor da Cidadania Túlio Tadeu Tavares. Diante da recusa da promotoria em divulgar o nome, o secretário não entregou os documentos que levou e que supostamente desmentiriam as denúncias feitas contra ele.
À imprensa, Hanashiro apresentou uma fita de vídeo que, segundo ele, comprovaria a pressão da TV Globo em envolvê-lo.
Na entrevista o repórter questiona o secretário sobre três diálogos mantidos anteriormente, em presença da filha de Hanashiro, quando teriam conversado sobre esquemas de corrupção na administração. Na entrevista, Hanashiro disse que "uma coisa é dar informação, outra é fazer u comentário ou um denúncia".


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