São Paulo, sexta-feira, 31 de março de 2000


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Oposição prega "guerrilha parlamentar" em votação

da Sucursal de Brasília

A oposição anunciou ontem que vai impedir a votação do Orçamento da União deste ano e de projetos de crédito suplementar para obrigar o Congresso a votar a medida provisória que fixa o salário em R$ 151.
Na Câmara, os líderes da oposição pretendem fazer ações de surpresa para obstruir as votações de interesse do governo, a partir da próxima semana. Por exemplo, promover um "apitaço" como foi feito na votação da reforma administrativa em 1997.
No Senado, os oposicionistas deverão fazer longos discursos. A tática está sendo chamada pelos oposicionistas de "guerrilha parlamentar". A oposição defende a alteração da MP e a definição do salário mínimo de R$ 177 (equivalente a US$ 100).
"Se o governo tem votos para manter os R$ 151, coloque para votar e nos derrote. Se não, vete e vamos tentar derrubar o veto", disse o líder do PT na Câmara, Aloizio Mercadante (SP).
A ação da oposição vai se concentrar principalmente nas sessões do Congresso porque a votação do Orçamento é considerada prioridade pelo governo.


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