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Oposição prega "guerrilha parlamentar" em votação
da Sucursal de Brasília
A oposição anunciou ontem
que vai impedir a votação do Orçamento da União deste ano e de
projetos de crédito suplementar
para obrigar o Congresso a votar
a medida provisória que fixa o salário em R$ 151.
Na Câmara, os líderes da oposição pretendem fazer ações de surpresa para obstruir as votações de
interesse do governo, a partir da
próxima semana. Por exemplo,
promover um "apitaço" como foi
feito na votação da reforma administrativa em 1997.
No Senado, os oposicionistas
deverão fazer longos discursos. A
tática está sendo chamada pelos
oposicionistas de "guerrilha parlamentar". A oposição defende a
alteração da MP e a definição do
salário mínimo de R$ 177 (equivalente a US$ 100).
"Se o governo tem votos para
manter os R$ 151, coloque para
votar e nos derrote. Se não, vete e
vamos tentar derrubar o veto",
disse o líder do PT na Câmara,
Aloizio Mercadante (SP).
A ação da oposição vai se concentrar principalmente nas sessões do Congresso porque a votação do Orçamento é considerada
prioridade pelo governo.
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